sábado, 20 de janeiro de 2018

Nutricionista digital: chega ao Brasil app fenômeno na Europa que usa inteligência artificial para programar dietas personalizadas

Seguir a risca a dieta imposta pelo nutricionista é uma tarefa reservada apenas aos mais disciplinados. Mas imagine se ele seguisse você 24 horas, preparasse as receitas de todas as refeições, te ensinasse a cozinhar, exigisse fotos dos pratos para checar se está comendo certo, indicasse a lista de compras para o mercado e ainda te ensinasse a comer melhor quando você está fora de casa? Essa é a proposta do Freeletics Nutrition, uma plataforma de inteligência artificial que acaba de chegar ao Brasil com a proposta de ser um nutricionista de bolso.
 

Para começar a usar o aplicativo, é necessário passar por uma verdadeira  consulta com a plataforma, que inclui uma série de perguntas e cruzamento de dados que vão ajudar a definir o real objetivo da mudança na dieta -- pode ser desde simplesmente perder peso, ganhar massa muscular ou até um acompanhamento para criar um estilo de vida mais saudável.

Com o foco definido, o aplicativo constrói o cardápio diário para todas as refeições e lanches durante o dia, cada um deles acompanhada de receita e modo de preparo explicados nos mínimos detalhes. São mais de trezentas receitas, todas com foco na simplicidade (em média, exigem 15 minutos de preparo) e sabores do agrado de cada usuário. Não tem algum dos ingredientes? Você pode pedir uma substituição de acordo com os itens que tem em casa ou pedir para a plataforma incluí-lo na sua lista de supermercado. “A proposta é oferecer uma alternativa para quem quer construir um estilo de vida mais saudável, mas não consegue fazer sem um estímulo e acompanhamento diário”, explica Gabriel Toledo de Oliveira, diretor geral do Freeletics no Brasil.


A cada receita executada e refeição feita, o aplicativo pede uma foto para reconhecer os ingredientes e registrar o desenvolvimento real do planejamento. A cada feedback que você dá para o dispositivo de inteligência artificial, mais ele aprende sobre os seus gostos e hábitos e usa essas informações para adaptar as receitas. Mas esse apoio vai além da rotina normal, o Freeletics Nutrition também ajuda na alimentação fora de casa. Vai ao bar com os amigos? O app te ajuda a escolher a combinação de opções que vai te manter nos trilhos da dieta.

Um dos diferenciais que fez o Freeletics Nutrition atingir a marca de 3 milhões de usuários na Europa nos primeiros meses de funcionamento é a integração com as plataformas de exercícios da marca, que também utilizam a tecnologia de inteligência artificial para preparar as rotinas de treino. Se o usuário utilizar o Freeletics Bodyweight, que propõe treinos de alta intensidade apenas com o peso corporal; o Gym, uma espécie de personal trainer para musculação; ou o Running, que atua como um técnico para corridas, é possível integrá-los com o Freeletics Nutrition, que irá propor lanches pré e pós treino e adaptar as receitas do dia a dia de acordo com a evolução do desempenho do atleta nos exercícios.

52% dos motoristas já desistiram de alguma compra por não ter onde estacionar, revela pesquisa sobre mobilidade urbana do SPC Brasil e CNDL


Sair de casa e não ter onde estacionar o carro é um problema que incomoda boa parte dos consumidores brasileiros motorizados, ao ponto de fazê-los até mesmo a desistir de uma compra. Uma pesquisa inédita sobre os impactos da mobilidade urbana no varejo realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade das pessoas (52%) que possuem veículos no Brasil já deixou de comprar algo por não conseguir estacionar o carro ou a moto próximo ao comércio.

A boa condição de trânsito nas proximidades dos centros comerciais, assim como a presença de estacionamentos, são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e podem aumentar o faturamento das lojas. Segundo o levantamento, sete em cada dez (69%) pessoas motorizadas disseram que dão preferência a centros comerciais que oferecem estacionamento próprio ou nas imediações (76%). Além disso, 42% dos entrevistados se recusam abertamente a fazer compras em lojas que não possuem fácil acesso a transporte público. Como muitos brasileiros passam mais tempo fora de casa do que em seus lares,quase um terço (28%) dos entrevistados admite que aproveita a hora do almoço durante a semana para passear, ver vitrines e realizar compras.

“As condições do trânsito nas proximidades do estabelecimento, bem como a oferta de alternativas eficientes de meios de transporte são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e aumentam as chances de sucesso dos negócios. Não apenas os consumidores, mas também as empresas devem cobrar do poder público investimentos e políticas públicas que favoreçam a segurança e o fluxo de pessoas, pois são medidas que geram benefícios a sociedade como um todo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Para 78%, lojas devem se preocupar com acessibilidade de pessoas com deficiência; quatro em cada dez consumidores evitam compras em locais com presença de moradores de rua ou flanelinhas

O estudo também buscou compreender como implementações no sistema de mobilidade nas grandes capitais podem gerar ganhos de acessibilidade, comodidade, segurança e até aumentar o fluxo de pessoas até a porta das lojas. Segundo a pesquisa, em cada dez consumidores, seis (57%) dão preferência a compras onde há acesso adequado para pedestres, ciclistas e passageiros de transporte público e 78% defendem que as lojas e demais estabelecimentos comerciais se preocupem com a inclusão de consumidores que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.

“Percebe-se que há uma nova geração de consumidores preocupada com questões que envolvem acessibilidade, qualidade de vida e boa ocupação dos espaços públicos. Os resultados servem para orientar políticas públicas e também os empresários, com sugestões de adaptações para melhor atender as necessidades dos clientes”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Além da acessibilidade, a segurança é outro fator fundamental que pesa para o brasileiro na hora das compras. Para 73% dos entrevistados, sentir-se protegido no estabelecimento é prerrogativa básica, sendo que 56% se sentem mais seguros ao fazer compras dentro de shopping centers do que em lojas do comércio de rua. A presença de moradores de rua (40%) e flanelinhas (37%) também influenciam de forma negativa na decisão de não frequentar um centro comercial e uma boa iluminação pública influencia 75% dos entrevistados a andarem a pé.

Sete em cada dez brasileiros estão insatisfeitos com qualidade do transporte público; 80% apoiam fechamento de vias para lazer

Além de identificar o impacto da mobilidade urbana nas decisões de compra dos brasileiros, o estudo investigou a opinião dos consumidores sobre a qualidade do transporte público no país. Segundo o levantamento, em cada dez brasileiros que moram nas capitais, oito estão insatisfeitos com o trânsito (77%) e sete com a qualidade do transporte público em sua cidade (71%). Na opinião desses entrevistados, a principal ação a ser tomada para reverter o problema do trânsito é investir na qualidade do serviço de transporte, citado por 64%. Em seguida, surgem outras sugestões como ampliar vias já existentes (43%), aumentar a proibição de estacionamento nas ruas e avenidas (29%), garantir a segurança das pessoas (28%) e incentivar campanhas de caronas solidária (24%).

Outro dado revelado pelo estudo é que 71% dos brasileiros concordam com medidas que priorizam o transporte coletivo, como construção de corredores e faixas exclusivas de ônibus, mesmo que isso implique em sacrificar o espaço de ruas e avenidas destinados a carros. Há também, 80% de entrevistados que apoiam o fechamento de vias aos domingos para propiciar atividades de lazer e circulação de pedestres e ciclistas.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Plataforma oferece cursos de idiomas 100% gratuitos

Cláudio Matos, sócio-fundador (Divulgação Kultivi)
Diante do alto custo das escolas de idiomas tradicionais, a alternativa viável para muitos é buscar o conhecimento na internet ao decidirem embarcar nos estudos de uma nova língua. Para auxiliar usuários que não podem arcar com mensalidades astronômicas e querem aprender de forma prática e efetiva, a plataforma de ensino Kultivi (www.kultivi.com) oferece aulas de inglês, espanhol e francês de forma 100% gratuita.

Por meio de um rápido cadastro, que requer apenas nome, e-mail e senha, o usuário terá acesso a 357 videoaulas, divididas em módulos de acordo com seu nível de fluência e, de forma independente, poderá decidir quando e onde estudar.

“Oferecemos flexibilidade e praticidade para quem deseja aprender uma nova língua, mas não pode se comprometer com horários, deslocamento ou preços desconcertantes”, explica Cláudio Matos, sócio-fundador da Kultivi.

Os três cursos de idioma já somam mais de 11 mil inscritos, que também têm acesso a todo o material visual utilizado pelos professores, podendo baixá-lo em PDF. “A plataforma foi pensada para as necessidades do público, desde os estudantes aos profissionais que têm pouco tempo. O período de férias é um momento excelente para estudar sem grandes preocupações”, aconselha Cláudio.

A Kultivi também oferece cursos on-line voltados para concursos públicos, OAB e Enem e conta, no total, com mais de 1.500 aulas e quase 60 mil alunos. “Nosso objetivo é oferecer ensino gratuito e de qualidade de forma prática. Em breve, também disponibilizaremos um banco de dados com conteúdo e atividades para acompanhar as videoaulas”, afirma o sócio-fundador.

Shoptime lança reality show para escolher novo apresentador

O Shoptime promoverá o reality show "Procura-se: um apresentador" para escolher um novo talento, que vai se juntar ao time atual. Os candidatos podem se inscrever até o dia 31 de janeiro no endereço www.shoptime.com.br/apresentador.

Ao todo, 16 participantes serão selecionados para disputar uma vaga no maior canal de home shopping da América Latina.

“Estamos lançando formato inovador para escolha de um novo apresentador. É a primeira vez que um canal de TV realiza um reality show com esse objetivo. O mais interessante é que o público vai escolher o vencedor”, afirma Vasco Crivelli Visconti, diretor do Shoptime.

Os apresentadores já conhecidos do público Flávia Bonato, Renata Pitanga, Adriana Tolentino e André Saporetti vão liderar quatro times que disputarão o reality, que será transmitido em março. Ciro Bottini, um dos principais vendedores televisivos do Brasil, passará seus conhecimentos técnicos e participará de diversas etapas do programa.

As provas serão baseadas na venda e divulgação de produtos de grandes marcas e do Shoptime. A avaliação levará em conta a performance no vídeo e o conteúdo apresentado sobre os produtos.

Durante cinco semanas, nove episódios serão transmitidos sempre às terças e quintas, às 20h, pelo YouTube do Shoptime e canais 529 da Net HD,31 da Sky, 78 da Oi TV e parabólica. No último programa, com transmissão ao vivo, o vencedor será anunciado após votação do público pelas redes sociais do Shoptime.

Os episódios e conteúdos exclusivos estarão disponíveis nas mídias sociais do Shoptime. 

Reajustes de preços do gás de cozinha passam a ser trimestrais

Conforme anunciado em dezembro, a Petrobras realizou a revisão de sua política de preços do GLP de uso residencial, comercializado em botijões de até 13 kg, e definiu novos critérios para aplicação dos reajustes, além de uma regra de transição para 2018, que reduzirá o preço do GLP vendido nas refinarias em 5% a partir de amanhã (19/01).

O objetivo, conforme já anunciado, foi suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial.

A Petrobras acredita que estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto. A referência continuará a ser o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%.

Após a redução que entrará em vigor amanhã, o preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

As principais mudanças na política de preços são detalhadas a seguir:

           1)    Os ajustes de preços passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 05 do início de cada trimestre.

           2)    O período de apuração das cotações internacionais e do câmbio que definirão os percentuais de ajuste será a média dos doze meses                             
anteriores ao período de vigência e não mais a variação mensal.

          3)    Reduções ou elevações de preços superiores a 10% terão que ser autorizadas pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços, formado pelo        presidente da Petrobras e pelos diretores de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores. Nestes casos, a data de aplicação dos ajustes (dia 05) pode ser modificada. Caso o índice de reajuste seja muito elevado, o GEMP poderá decidir não aplicá-lo integralmente, ficando a diferença para compensação conforme mecanismo adiante detalhado.

         4)    Criação de um mecanismo de compensação que permitirá comparar os preços praticados segundo esta nova política e os preços que seriam praticados de acordo com a política anterior. As diferenças acumuladas em um ano, ajustadas pela taxa SELIC, serão compensadas por meio de uma parcela fixa acrescida ou deduzida aos preços praticados no ano seguinte.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Miguel e Alice são os nomes mais frequentes nas certidões de nascimento de 2017

Nos últimos dias do ano, mentes começam a vagar e a pensar na retrospectiva de 2017. Para contribuir com esses pensamentos, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, a Arpen, divulgou o ranking dos nomes mais escolhidos para registro nos cartórios brasileiros. A lista veio à tona a partir de um estudo em todas as regiões do país que considerou apenas o primeiro nome, e as variações de nomes compostos mais comuns.

O nome mais registrado no Brasil, neste ano, foi Miguel. No total, 25.710 crianças foram registradas com o nome bíblico e de origem hebraica. Em segundo lugar, fica o nome Arthur, com mais de 21 mil registros. Entre as meninas, o nome mais escolhido foi Alice, com 18.508 registros. E em segundo vem Valetina: cerca de 13 mil meninas foram registradas com o nome, para comprovar o que muitos memes da internet já teriam mostrado.

Mas uma posição do ranking masculino contraria a internet:

O nome Enzo ficou em oitavo lugar, porém veio acompanhado de Gabriel, outro arcanjo. Mais de 10 mil crianças foram registradas com o nome Enzo Gabriel. E ainda assim, Enzo não deixa de ter substituído o nome João, que não entrou no ranking.


A situação muda completamente quando são analisados apenas os primeiros nomes de registro. João foi o nome mais escolhido e está em 44 mil certidões de nascimento, seguido de Ana, que teve 41.500. Já Miguel, que estava em primeiro, não aparece mais.

Por fim, os nomes compostos mais registrados são: Maria Eduarda, Maria Clara e Maria Luiza. Entre os meninos, João Miguel, João Pedro e João Lucas são destaque.

Organis prevê 2018 como um ano desafiador para setor de orgânicos

Na avaliação do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), o setor de orgânicos deverá registrar crescimento em 2017, tanto no mercado interno como no mercado externo, que continuará aquecido com crescimento de dois dígitos nos Estados Unidos e em torno de 6% na Europa.  Em 2018, o Brasil terá crescimento em torno de 20% de novos produtos e caso a cadeia animal se desenvolva poderá chegar a 30%.

“Passamos mais um ano com um setor que cresce pela forte demanda por produtos saudáveis e sustentáveis, maior percepção de produtos lançados com maior valor agregado e de novos empreendedores, que aumenta a cada dia. O Brasil ainda não dispõe de dados estatísticos de área certificada e de produção, mas apenas de unidades produtivas registradas, e este número vem crescendo a cada ano. Atualmente o MAPA lista cerca de 17.000 unidades produtivas cadastradas, número que aumentou cerca de 20% do ano passado. Verificamos, também, interesse de novos investidores e fundos de investimentos nacionais e internacionais buscando valores e retornos que tenham a sustentabilidade como foco para negócios de médio e longo prazo”, explica Ming Liu, diretor do Organis.

Segundo a entidade, o mercado externo continua a pleno crescimento e a previsão é de fechar 2017 perto de US$150 milhões de dólares em exportações, no grupo de 50 associados do Organis. “As empresas associados ao ORGANIS representam já faturamento de cerca de R$ 2,5 bilhões de reais, sendo que grande parte tem em sua linha produtos convencionais e orgânicos, mas a cada ano a fatia de produtos orgânicos vem crescendo a taxas mais altas do que as linhas de produtos convencionais”, explica Ming Liu.

No Brasil, além dos orgânicos, os segmentos de produtos naturais e de nutracênicos têm crescido muito, como explica o diretor do Organis: “Certamente os orgânicos estão dentro do radar de qualquer consumidor mais consciente, mas não é o único segmento. Atualmente conceitos como produtos naturais, sustentáveis, funcionais, e os produtos livres de glúten, lactose, transgênicos, enfim, são “bandeiras” que qualquer empresa no segmento de alimentação tem que estar presente. Não sobreviverão empresas que não esteja em compasso com o que o consumidor procura”.

Um ponto muito positivo para os negócios é que os fundos de investimento têm se aproximado do setor. “Os orgânicos e naturais são a bola da vez. Há, porém, uma situação diferenciada: os fundos sempre procuram empresas que estejam na faixa de faturamento mínimo de R$20 milhões/ano, que limita a poucas empresas que podem ser compradas ou investidas. A maioria das empresas são muito pequenas e ainda em estágio incubatório, há ainda muita informalidade e falta de escala. Esperamos que este processo entre na nossa realidade, pois grandes empreendedores, com ideias inovadoras, estão em um nível de faturamento abaixo de R$10 milhões/ano. Cabe a nós do setor orientar para que olhem para empresas menores, pois o mercado não é o mesmo nos países mais desenvolvidos e que tem um processo regulatório de mais tempo”, considera Ming Liu.

Para o Organis, a entrada das multinacionais no mercado de orgânicos no Brasil é positiva e segue a mesma tendência dos mercados mais maduros, porém os alvos de fusões são bem menores e em grande parte micro e pequenos empreendedores. “Para o setor acho que é importante a entrada de empresas maiores, pois este será um fator para aumentar a escala na cadeia produtiva”.

E os desafios para 2018? Ming Liu acredita que organizar o setor continua sendo imprescindível: “Precisamos que haja mais união no setor em suas cadeias primárias e secundárias e de serviços. Precisamos ter estatísticas primárias de produção, conhecer quem são os atuantes na produção, comercialização e processamento desse mercado, em tamanho e segmento, e como podemos criar políticas públicas e estratégias de desenvolvimento da cadeia. O setor já tem um grande número de formadores de opinião que disseminam os valores e conceitos, como: nutricionistas, médicos, ambientalistas, artistas, esportistas, enfim, formadores de opinião relevantes. Precisamos também atuar mais próximo ao consumidor. Educar, educar e educar. Os produtos orgânicos já estão sendo comercializados por quatro principais canais de acesso ao mercado: as tradicionais redes de varejo convencional, que a cada dia aumenta a oferta de produtos de forma segmentada ou quando o produto é industrializado junto com produtos convencionais; lojas especializadas individuais ou na forma de franquias de lojas de produtos naturais e orgânicos; venda direta por feira (há mais de 600 feiras de produtos orgânicos no país) e, por último, a modalidade de entrega de cestas a domicílio ou venda por internet”.

O Organis, como entidade representativa do setor, fecha o ano com saldo positivo: realizou a primeira pesquisa do perfil do consumidor orgânico no Brasil, identificou quais são as cidades mais conscientes para o consumo e como percebem o movimento orgânico sob ponto de vista mercadológico. A entidade tem representação no Ministério da Agricultura, no CONSEA, além de encabeçarações comerciais e institucionais em nível nacional.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

7 dicas para deixar sua casa de cara nova em 2018

Todo início de ano fazemos reflexões sobre o que está por vir, e como podemos renovar metas e planos. As tradições de cores, luzes e brilhos no final do ano já representam o desejo de expectativas positivas para um novo ciclo. E você sabia que sua casa também precisa de renovação para atrair boas energias? Nada melhor do que começar o ano se desfazendo de coisas sem uso e dando uma cara nova para seu lar!


Veja dicas que irão deixar sua casa pronta para começar 2018 com o pé direito:

1- Pequenas reformas
O mais importante antes de pensarmos em uma decoração nova é saber se a
casa não está "doente". Aquela torneira que sempre está pingando, a
lâmpada que está queimada e ninguém lembrou de trocar, o piso quebrado
no canto e que sempre deixamos para "quando tiver tempo e dinheiro". Esses
pequenos detalhes são imprescindíveis para termos uma casa funcional e
saudável. Os primeiros passos para deixar a casa funcionando como deve ser
são: avaliar a parte elétrica, os encanamentos de hidráulica e os
vazamentos escondidos por trás daquelas típicas manchas verdes. Para
isso, contrate um profissional que irá avaliar todas as condições da
casa e fará um panorama mais realista da situação.

2- Mudanças dentro do orçamento

Há pequenas modificações que podemos fazer em nossa casa sem enfrentar o
medo do "transtorno da obra e da sujeira". Soluções simples e eficazes
podem dar um outro visual para ambientes. Trocar aquela luminária antiga
por uma nova ou colocar um pendente descolado na sala de jantar. No quarto,
trocar o tapete ou instalar uma cabeceira na cama. Que tal organizar todos
os livros encaixotados em um móvel projetado especialmente para ele? Além
de dar um toque especial no ambiente, você poderá expor sua coleção
guardada por tanto tempo. Na cozinha, para aqueles que gostam de plantas ou
temperos, uma boa dica é reservar um cantinho para criar uma horta
vertical, ou mesmo instalar um acessório decorativo que te ajude na
organização do dia a dia.

3- Desapegue

Que tal começar o ano novo desapegando de tudo aquilo que "entulhamos"? De
acordo com o Feng Shui, a organização do nosso espaço é apenas um dos
fatores para que nossa residência seja plena de energia benéfica. A casa
tem vida, e coisas inúteis ocupam espaços que podem ser melhor
aproveitados, ou mesmo deixados livres. Objetos sem uso diminuem a
vitalidade de nossa casa, ainda que muitos deles tenham um significado
especial. A dica é organizar um bazar entre os amigos ou até mesmo
colocar estes objetos à venda pela internet.

4- Pesquise

Continuando na onda do "low budget", hoje em dia, com a facilidade da
internet, é possível encontrar coisas fantásticas a preços bem
acessíveis. Não precisa necessariamente ser algo novo. Há tantos itens
semi-novos interessantes, e que podem ser incorporados na sua decoração.
Pesquise bem, e certamente você achará algo que combine com vários
ambientes de sua casa.


5- Contrate um bom arquiteto, e não o mais barato
Existe uma falsa ideia de que "contratar um arquiteto custa caro". Pois saiba que NÃO contratar um arquiteto pode se tornar “o barato que sai caro”. Se sua casa precisa de alguma reforma, procure um profissional
compatível com seu perfil arquitetônico. Cuidado com os barateiros demais. Dificilmente um bom profissional irá cobrar barato para transpor suas ideias em um papel e concretizá-las fidedignamente. Isso não significa que, necessariamente, a contratação do arquiteto sairá cara. Tudo depende do projeto a ser feito. Um bom especialista irá te orientar e conseguir, dentro da sua verba disponível, reformular os espaços da sua casa.

6- Pronto para a obra?
A fase do quebra-quebra é desagradável, mas não precisa ser um pesadelo.
Para quem não entende de reforma, muitas etapas da obra podem parecer um
caos sem sentido. Mas, depois da fase inicial, tudo que estava no papel
começa a ganhar vida, e você retoma seu ânimo. Para obras sem grandes
transtornos, que tal começar por projetos menores? Trocar a bancada do
banheiro por uma pedra mais nobre, ou aplicar resina no piso de madeira.
Pintar a casa toda, escolhendo tons neutros, que proporcionam um ar de
tranquilidade nos ambientes. Evite cores muito vivas e vibrantes nas
paredes.

7- A grande transformação

Contratar um arquiteto para traduzir seus sonhos num projeto já é um grande passo para uma importante transformação. Dar vida ao projeto é a concretização destes sonhos. Por isso, procure bons profissionais e equipes especializadas para cuidar de cada etapa: marceneiro para os móveis; pedreiros e ajudantes para a parte bruta; eletricistas e encanadores para a parte de infraestrutura; e marmoristas para as bancadas em pedras. O papel do arquiteto é fundamental para o bom andamento da obra. Ele será seu olho clínico, a pessoa que irá coordenar todas as diferentes equipes para que tudo saia dentro do cronograma e seja executado da forma correta.

Em suma, aposte nas mudanças e comece 2018 de casa nova!


Por Fernanda Sakabe, Sócia e Diretora de Planejamento e Obras da SZK Arquitetura; com especialização em Design de Interiores pela Seminole State College, na Flórida, Estados Unidos  

Sem taxa de franquia: redes eliminam valor para atrair novos franqueados


Sem taxa de franquia: redes eliminam valor para atrair novos franqueados. Emagrecentro prefere apostar retorno a médio e longo prazo por meio de royalties. Já a rede Zaeli não cobra taxa de franquia nem royalties.

Para atrair novos franqueados, algumas redes de franquias optam por abrir mão da taxa de franquia, aumentando assim a confiabilidade da negociação bem como diminuindo o valor total de investimento. Confira no Portal Sua Franquia: a rede Emagrecentro prefere apostar em retorno a médio e longo prazo por meio de royalties. Já a rede Zaeli, a Champion Fried Chicken e a Champion Empada & Café não cobram taxa de franquia nem tampouco royalties.

Conheça a seguir os diferenciais e valores de investimento das três redes de franquias:

Emagrecentro

Com o diferencial de mercado de não cobrar taxa de franquia, apenas royalties a médio e longo prazo, a rede de franquias Emagrecentro acumula uma trajetória de 31 anos no segmento de estética e emagrecimento.

Para ter um modelo de negócios com investimento inicial de apenas R$58 mil para novos franqueados, Edson Ramuth, médico e fundador do Emagrecentro, abriu mão de cobrar a convencional taxa de franquia por acreditar no potencial do negócio e no retorno a médio e longo prazo com os royalties cobrados dos franqueados.

Além de não cobrar taxa de franquia, outra vantagem da marca está no custo de implantação de uma nova unidade. Considerando que 50% dos custos de implantação de uma clínica de estética e emagrecimento correspondem à compra de equipamentos, a marca tem negociações vantajosas com fornecedores do ramo para que seus franqueados possam adquiri-los com cerca de 50% de desconto.


Zaeli

A Zaeli, fabricante de alimentos fundada há quase 50 anos na cidade de Umuarama, no Paraná, resolveu expandir sua atuação para na região metropolitana de São Paulo por meio de uma rede de franquias.

Os principais atrativos da Zaeli, além da qualidade e tradição dos seus mais de 350 itens de produtos são os preços dos produtos, mais baixos em relação à média do mercado. O projeto de rede de franquias prevê a abertura de 100 lojas e busca empreendedores que moram em regiões com elevado movimento comercial e conheçam os consumidores locais.
Segundo a marca, o perfil ideal para novos franqueados é aquele que possui imóveis com perfil comercial e que querem abrir um próprio negócio. Dentre as vantagens que a empresa irá oferecer para os primeiros franqueados estão isenções nas taxas de franquia e royalties.  Além disso, os estoques iniciais serão financiados pela indústria e o empreendedor só pagará pelos produtos após as primeiras vendas.

O investimento inicial para novos franqueados é a partir de R$155 mil, o que inclui reforma do imóvel, equipamentos e marketing de inauguração.

Rede Champion

Inaugurada em janeiro de 2016, a rede Champion, que detém as marcas Champion Fried Chicken e Champion Empada & Café, com oito unidades no Rio de Janeiro. Com investimento inicial de R$ 100 mil é possível fazer parte da rede que aposta no preparo artesanal e na receita exclusiva do tempero do frango frito, desenvolvida com 21 especiarias.

Por enquanto, os interessados em ter seu próprio negócio com a marca não pagam taxa de franquia nem royalties. Á frente do negócio está uma empreendedora experiente e com amplo conhecimento em gastronomia, a chef de cozinha baiana Maria Selma Mata.

O investimento inicial para o modelo de negócios “quiosque” é a partir de R$100 mil e para o “loja” é a partir de R$130 mil.

Alta no preço da gasolina e do etanol torna o GNV até 52% mais econômico

Em 2017, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o valor médio da gasolina vendida nos postos brasileiros subiu 9,16%. Nas últimas semanas, o preço do combustível teve um novo aumento e chegou a R$ 4,07 o litro - e o do etanol em R$ 2,99(*). Neste cenário, quem tem o veículo convertido para o Gás Natural Veicular (GNV) acaba economizando na hora de abastecer.

Além da economia na bomba, o GNV é menos poluente que os combustíveis líquidos e ainda rende mais - chegando a rodar quase o dobro em comparação ao etanol. Com o GNV, o veículo roda, em média 13,2 quilômetros por metro cúbico, enquanto com a gasolina faz 10,7 quilômetros por litro e com o etanol, 7,5 quilômetros por litro. No Paraná, um quilômetro com GNV custa R$ 0,19 contra R$ 0,38 da gasolina e R$ 0,40 do etanol. "A economia para quem abastece com GNV pode chegar a 52%. E os motoristas ainda têm desconto no IPVA", explica Mauro Melara, gerente do segmento veicular da Companhia Paranaense de Gás (Compagas).

Para os carros movidos a gás natural, o custo do imposto é de 1% sobre o valor do veículo, contra os 3,5% do valor sobre os automóveis movidos a gasolina e/ou etanol.  “Com a economia no IPVA e no abastecimento, em poucos meses o motorista recupera o valor gasto na conversão. E, com a nova geração dos kits de GNV, o veículo mantém o desempenho e a durabilidade do motor", afirma Melara.

De acordo com a Compagas, qualquer veículo pode ser convertido para o GNV - o custo para tal fica entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Para garantir a segurança no uso do combustível, é preciso fazer a conversão somente em oficinas credenciadas pelo INMETRO. Concessionária responsável pela distribuição do gás natural no Paraná, a Compagas conta com 36 postos revendedores de GNV, distribuídos pelas cidades de Curitiba, Campo Largo, Colombo, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa e São José dos Pinhais, além de um em Londrina, que comercializa o gás fornecido pela GasLocal. São mais de 34 mil veículos que já utilizam o gás natural no estado e 18 oficinas credenciadas pelo INMETRO para efetuar a conversão. No site http://compagas.com.br/simulador-de-economia-gnv é possível fazer as contas e descobrir o quanto cada motorista pode economizar com o GNV.

(*) O preço dos combustíveis estão conforme o Sistema de Levantamento de Preços da ANP disponível em anp.gov.br para o período de 24/12/2017 a 30/12/2017.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

10 dicas para manter a sua bolsa novinha

A bolsa é um acessório muito usado, em geral por mulheres, mas hoje em dia, deixou de ser uma peça apenas do guarda roupas feminino. Todos a utilizam a sua maneira. Seja no dia a dia, ou em ocasiões especiais, cada bolsa exige um cuidado especial, e é importante ficar de olho nas suas especificações para mantê-la bonita e poder usá-la por muito mais tempo. Para isso, o Ella Parvatti preparou esse infográfico com as 10 dicas para manter a sua bolsa novinha por mais tempo.

Abaixo, você pode visualizar como ficou esse material super rico visualmente, produzido pelo Ella Parvati:


Para quase metade dos brasileiros, combate à corrupção deve ser a prioridade do próximo presidente, mostra pesquisa do SPC Brasil

Em outubro de 2018 os brasileiros irão às urnas mais uma vez a fim de escolher um novo representante para Presidente da República. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as características desejadas para o próximo presidente na opinião dos brasileiros e também a lista de prioridades para aquele que vencer a disputa. O levantamento mostra que para 47% dos brasileiros o combate à corrupção deve estar na lista de principais prioridades do novo governante – já 39% citaram o investimento na saúde e 33% o investimento na educação. Em seguida aparecem a segurança pública (32%) e a geração de empregos (29%).

Ao avaliar como deveria ser o próximo presidente, 70% desejam que seja alguém que realize projetos de melhorias para a população na saúde e educação e em obras de infraestrutura. Entre as principais características pessoais que são determinantes para que votem em um candidato estão a honestidade (50%), ser alguém que cumpre o que promete (35%) e que saiba abrir mão dos seus interesses particulares em benefício dos interesses da população (32%).

Já a maior parte dos entrevistados (63%) afirma que não votaria de forma alguma em um candidato envolvido em escândalos de corrupção e 34% jamais votariam em alguém distante da população e que não conhece os problemas do povo.
 

“Tudo vai continuar a mesma coisa”: 47% estão indiferentes em relação às eleições

A pesquisa mostra que 47% dos brasileiros estão atualmente indiferentes com a eleição presidencial de 2018, por acreditarem que tudo continuará a mesma coisa. Outros 26% estão otimistas, acreditando que as coisas vão melhorar e 16% estão pessimistas.

Entre os que acreditam na melhora do país após as eleições, os principais motivos são a crença de que o próximo presidente poderá tirar o Brasil da crise (47%) e porque os políticos e empresário corruptos estão sendo presos (34%).

Entre os que acham que as coisas vão piorar depois das eleições, os principais motivos são considerar que o povo brasileiro não sabe votar nem cobrar seus governantes a realização das promessas feitas (50%), porque os principais políticos e empresários envolvidos em corrupção não foram presos ou punidos (49%) e porque mesmo com as prisões e investigações já realizadas a corrupção não acabou (44%).

A nota média para a esperança de que o Brasil vai melhorar depois das eleições é de 5,6, em uma escala de 0 a 10.
 

Somente 6% dos brasileiros esperam continuidade das atuais diretrizes do presidente

Ainda que um percentual expressivo dos entrevistados esteja indiferente a respeito do presidente da república a ser eleito em outubro, sete em cada dez entrevistados esperam que o novo governante faça uma grande mudança em relação ao que vem sendo feito (74%). Outros 20% desejam mudanças, mas também querem a manutenção de alguns programas e reformas e somente 6% esperam continuidade às diretrizes do atual presidente.

“Não há consenso total entre os brasileiros em relação às reformas estruturais em andamento no país, de acordo com a pesquisa”, afirma o superintendente do SPC Brasil, Flávio Borges. “Algumas são consideradas fundamentais e deveriam prosseguir, enquanto outras são tratadas com menos importância – sendo que, neste caso, boa parte dos entrevistados pensa que o melhor seria o presidente eleito em 2018 interrompê-las, ou então continuar com elas, desde que haja correções de rumo”.

Em relação às medidas e reformas que já estão em andamento:
 
Reforma Trabalhista

- 47% a consideram pouco ou nada importante e 46% importante ou muito importante;
- 58% acreditam que o próximo presidente deve continuar com a reforma; mas 49% avaliam que a proposta precisa de ajustes;
- 31% acreditam que a reforma deve ser paralisada. 


Reforma da Previdência

- 49% a consideram pouco ou nada importante e 45% importante ou muito importante;
- 58% acreditam que o próximo presidente eleito deve continuar com a reforma; mas 50% acreditam que a proposta precisa de ajustes.
- 31% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma. 


Reforma Política

- 66% a consideram importante ou muito importante e 27% a consideram pouco ou nada importante;
- 73% acreditam que o próximo presidente eleito deve dar continuidade a reforma; mas 60% esperam que a proposta tenha ajustes;
- 11% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma. 


Mudanças na Política Econômica

- 66% consideram as mudanças na política econômica importante ou muito importante e 25% consideram as mudanças pouco ou nada importante;
- 72% acreditam que as mudanças devem continuar, principalmente com grandes ajustes (59%);
- 12% acreditam que o próximo presidente deve paralisar as mudanças. 


Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 682 pessoas, entre 27 de novembro e 07 de dezembro de 2017, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
 
Clique no link a seguir para acessar a íntegra da pesquisa:
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Correção de orelha de abano dispensa cirurgia

Você sabia que a tradicional orelha de abano pode aparecer em um recém-nascido? Não se trata só de um problema que atinge crianças e adultos.
Nos casos dos bebês, essa deformidade pode ser facilmente corrigida. Se um procedimento simples for feito até o pequeno completar trinta dias de vida, a orelha de abano nem fará parte das memórias de infância. Quem garante é o cirurgião plástico Dr. Maurício Orel, Cirurgião Plástico especialista no assunto e que trabalha com a técnica desde 2016.
“Como a orelha ainda não está completamente formada, porque o nenê está em fase de desenvolvimento do corpo, é possível corrigi-la por meio de um molde de silicone. Uma forma que não agride o recém-nascido”, explica Orel. Ele também esclarece que a indicação da otoplastia (cirurgia da orelha) só é feita para crianças acima de 6 anos. "O uso da prótese dispensa a cirurgia e proporciona um resultado rápido e eficaz.”

Apesar de afetar de 2 a 5% da população mundial, um número considerado pequeno, essa deformidade abala a qualidade de vida de quem a possui. Em muitos casos, os portadores são vítimas de bullying, gerando problemas psíquicos.

Molde de silicone
“O diagnóstico precoce é um fator determinante”, salienta o especialista, reforçando como a atenção dos pais à saúde do bebê é essencial para a detecção precoce do problema.
A prótese de silicone, batizada de EarWell ® nos Estados Unidos, remodela a cartilagem da área rapidamente, tratamento nada invasivo e indolor, segundo Orel. A prótese serve tanto para corrigir orelha de abano como vários tipos de outras deformidades na orelha, menos conhecidas. Tal prótese possui Anvisa no Brasil.
Primeiramente, é preciso moldar a prótese conforme o formato da orelha e a necessidade de reparação, procedimento que deve ser feito pelo cirurgião plástico. Depois, é só fixá-la na orelha com o auxílio de adesivos. O tempo de uso da prótese também é determinado pelo médico, mas, geralmente, costuma ser de 30 a 45 dias. “A EarWell ® resolve questões puramente estéticas e não trata ou interfere em aspectos auditivos”, ressalta.
O bebê recebe de sua mãe, através do cordão umbilical, hormônio estrógeno, responsável por amolecer as cartilagens e permitir a passagem da criança pelo canal do parto. Após 30 dias de vida, o hormônio começa a diminuir e a orelha a ficar mais rígida, por isso a correção via prótese de silicone não é mais eficaz. “Recebo muitas crianças com mais de 45 dias de vida e, infelizmente, não mais posso realizar o procedimento. Pediatras desconhecem e não informam os pais da disponibilidade de tal produto”.
Orel reforça que a modelagem é uma forma muito comum usada pelos pais quando percebem a orelha de abano em seus bebês e que, apesar de não ser definitiva, pode fazer uma pequena diferença. “Os pais costumam colocar faixas de pano e evitar que o bebê durma apenas de um lado. Mas, feita de maneira caseira não tem eficácia, pois a orelha não é modelada de forma constante e por grandes períodos”, informa.
O cirurgião plástico afirma que as imperfeições na cartilagem da orelha podem ser ocasionadas por fatores genéticos ou pela posição intrauterina do bebê. Além da orelha de abano, outras deformidades que aparecem são conhecidas como cálice, quando o órgão é projetado para fora e possui formato fechado, parecendo o objeto que dá nome ao problema; ptosada, quando a orelha apresenta sua parte superior dobrada; padrões mistos, ou seja, quando mistura características de abano, cálice e ptosada, e pontiaguda (orelha de Stahl), que lembra a orelha do personagem Spock, da série “Jornada nas Estrelas”.

Como reconhecer a orelha de abano
Muitos pais têm dúvidas se a orelha está em abano ou não. Maurício Orel dá a dica: “Basta medir com uma régua a distância entre a orelha e o crânio. A distância normal em bebês recém-nascidos é de até 7 mm. Se a distância for maior que 9 mm, é sugerido fazer o procedimento para que a projeção da orelha diminua e tenham características normais.